“Ah, o mundo sempre foi
Um circo sem igual
Onde todos representam
Bem ou mal
Onde a farsa de um
palhaço
É natural...
Ah, no palco da ilusão
Pintei meu coração
Entreguei, entreguei
amor
E sonhos sem saber
Que o palhaço
Pinta o rosto pra
viver...”
O palhaço. A figura que representa o ridículo que todo humano carrega consigo, assim
como a capacidade que todos têm de errar e de perder a qualquer momento. Está aí o motivo destes “seres mágicos”, digamos
assim, encantarem gerações. A identificação do público com as palhaçadas, nada
mais é do que o ridículo que todos temem assumir, aflorado em um sorriso. E é
disso que Arlequina Kombi trata quando chega, e a cidade felizarda da vez foi
São José do Rio Pardo.
Com apoio do Centro
de Cultura e Cidadania da cidade, os arlequinos se apresentaram desta vez no
local mais propício para um palhaço, o picadeiro. Sim, até mesmo a “kombota”
mais arteira do Brasil, não ficou de fora na última quarta feira (11).
Estacionada debaixo da lona azul real, deu um
contraste ao cenário de um circo já cheio de arte, com seu vermelho nada
chamativo. Seria a cor, uma escolha proposital para um veiculo cheio de
artistas? Vermelho, vermelho da cor do nariz do palhaço, vermelho da cor do
sangue, vermelho como o coração das crianças que batiam forte, todas animadas
com as apresentações dos grupos doBalaio e Cia do Outro Eu.
A exposição Do
Outro Lado da Ponte, também foi parar no circo, incluindo a sensibilidade e
visão de um mundo onde palhaços, cambalhotas são praticamente inexistentes,
mas a vontade de viver, e o sorriso espontâneo são carro chefe.
Os
agradecimentos especiais, desta vez ficam para: do Centro de
Cultura e Cidadania, Lucia Vitto e Tais Righetto que apoiaram todo o
projeto na cidade, acompanhando e dando suporte para as apresentações, e ao
monitor Juliano Cesar que recepcionou todos muito bem.
Agora vai aí um
segredinho. Nossa Kombi querida já está em Porto Feliz, mas isso fica pra
próxima. Suspense, a alma do negócio!
Demais!
ResponderExcluirThaís Polato